Patrimônio Cultural Londrinense - Pastel de Feira

Londrina contou, por algum tempo, com o Jornal Folha Norte. Neste periódico, havia um espaço dedicado ao tema Patrimônio Cultural, com postagens pautadas em uma perspectiva pessoal, e nada oficial, focadas nas minhas experiências na cidade.
Reproduzirei aqui alguns destes textos. Espero que gostem.


http://www.destemperados.com.br/experiencias/hati-o-melhor-pastel-se-come-na-feira



O patrimônio imaterial é aquele bem cultural vinculado a manifestações, saberes, conhecimentos e práticas. Dentre eles, destaca-se a gastronomia, especialmente as chamadas cozinhas regionais e os pratos típicos. Londrina, por sua característica multiétnica e multicultural, não possui um chamado prato típico, mas uma série de manifestações gastronômicas que ajudam a definir o ser londrinense. Uma delas é o pastel de feira, aquele vendido em barracas nas feiras livres e que, injustamente, é denominado por muitos de pastel de vento. Todo dia da semana esta iguaria é vendida em diversos pontos da cidade, sendo consumido tanto pelos frequentadores das feiras como pelos transeuntes, ou ainda por aqueles que para lá se direcionam apenas para apreciá-lo. As barracas de pastel são ainda paradas obrigatórias nos fins de madrugada, quando parte dos boêmios está retornando para suas casas. Configura-se assim como alimento democrático, devido também ao preço acessível, podendo ser acompanhado do café preto ou ainda do suco ou refrigerante. Esta massa de farinha que se fecha em forma de caixa ou envelope, frito em óleo quente, pode ter diversos recheios, dos mais simples (carne ou queijo), as misturas tradicionais, como o frango e palmito com queijo, passando pelos mais requintados, como de camarão ou bacalhau, chegando ao pastelão, é sempre uma boa pedida.

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