Londrina contou, por algum tempo, com o Jornal Folha Norte. Neste periódico, havia um espaço dedicado ao tema Patrimônio Cultural, com postagens pautadas em uma perspectiva pessoal, e nada oficial, focadas nas minhas experiências na cidade.
Reproduzirei aqui alguns destes textos. Espero que gostem.
(Google Maps)
Andando pelo calçadão de Londrina, se direcionarmos nosso olhar para cima dos letreiros e das fachadas das lojas, seremos surpreendidos por diversos prédios residenciais que tem sua estrutura, toda ou parcialmente, revestida por azulejos, garantindo um colorido diferente para a cidade. Um exemplo é o localizada na Avenina Paraná esquina com João Cândido. O uso de azulejos em prédios públicos e privados não é novo nem raro no Brasil: de origem portuguesa, onde é considerada uma expressão artística nacional, vem sendo utilizado no país desde o período colonial, nas paredes de igrejas e prédios públicos, e também nas residências dos mais abastados. Podem formar painéis, fazendo uso de temas variados, geralmente de fundo religioso ou político. Em Londrina, além dos já citados prédios residenciais, alguns espaços públicos utilizam azulejos, como a antiga casa da criança, atual sede da Secretaria Municipal de Cultura, que possui um painel em em sua entrada principal, em função do cinquentenário da cidade, com paisagens fragmentadas da cidade nas décadas de 1930 e 1950.
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