Londrina contou, por algum tempo, com o Jornal Folha Norte. Neste periódico, havia um espaço dedicado ao tema Patrimônio Cultural, com postagens pautadas em uma perspectiva pessoal, e nada oficial, focadas nas minhas experiências na cidade.
Reproduzirei aqui alguns destes textos. Espero que gostem.
Quando criança, lembro que sempre ficava em dúvida: afinal, onde terminava a Avenida Juscelino Kubitschek e onde começava a Avenida Tiradentes? Ainda hoje esta avenida parece não ter início ou fim: vindo pela J.K., sem perceber, se está na Tiradentes e, indo por esta via, passando pelo pontilhão da Celso Garcia, já se está na Rodovia Melo Peixoto, pertinho de Cambé. A avenida é ainda BR 369, mas apenas até o pontilhão da Serra da Esperança. A partir daí, deixa de sê-lo, e cede o nome para a Avenida Brasília, que assume o posto de rodovia federal. Constitui um importante escoadouro do trânsito, ligando a região central à Zona Oeste. Avenida de comércio, já é considerada, juntamente com a Saul Elkind e a Gleba Palhano, um dos novos centros da cidade, o que é potencializado pelo mais antigo shopping center da cidade, o Com-Tour, em funcionamento desde 1973. É também a avenida das antenas, da Londrimalhas e do Moinho.
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