Patrimônio Cultural Londrinense - Carroceiro

Londrina contou, por algum tempo, com o Jornal Folha Norte. Neste periódico, havia um espaço dedicado ao tema Patrimônio Cultural, com postagens pautadas em uma perspectiva pessoal, e nada oficial, focadas nas minhas experiências na cidade.
Reproduzirei aqui alguns destes textos. Espero que gostem.


(Foto de meu amigo Wilson Vieira, disponível no link: http://www.imgrum.net/media/1385067612644184486_146208390)



Carroceiro
Londrina, apesar de ser considerada uma cidade moderna, com uma das maiores frotas de veículos do Estado (em média um para cada dois habitantes, com aumento de 50 carros novos por dia, em 2010), e com uma intensa verticalização (é a 7ª cidade do País em número absoluto de prédios e a 12ª no mundo na relação entre edifícios e população), convive com profissões que contrastam com este perfil. Este é o caso dos carroceiros, que dividem as ruas da cidade com carros de passeio, ônibus e caminhões. Desenvolvendo diversas atividades, está presente no imaginário do londrinense. Registra-se que, em 1938, a cidade possuía 272 veículos automotores, 200 bicicletas e 500 carroças sendo que, de acordo com dados do Site da Sercomtel, o mais antigo carroceiro de Londrina, José Porfírio Costa, de 86 anos, deixou suas atividades em abril de 2011, desenvolvendo-as desde 1964. Tão importante como o carroceiro, é o cavalo, que deve ser bem tratado e cuidado. E, visando atender também este público, mantêm-se a todo vapor, as selarias, estabelecimentos comerciais que, na sua origem, tinha como função comercializar selas e selins para cavalos, além de equipamentos necessários para o conforto do homem e do animal.


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