Diga não a Lâmpada Elétrica


Concepção artística mostra Benjamin Franklin escrevendo à luz de velas. (Foto: Arte/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL796501-16107,00-IDEIA+DO+HORARIO+DE+VERAO+SURGIU+ANTES+MESMO+DA+LUZ+ELETRICA.html

Hoje pode parecer estranho, mas no século XIX fabricantes de velas se manifestavam contra a invenção da lâmpada elétrica. Imagina como seria nossas vidas, se impuséssemos limites a produção e comercialização da lâmpada incandescente?


A invenção da tipografia, que revolucionou a forma de nos relacionarmos com o conhecimento, teve seus opositores: os copistas e aqueles que eram contrários a disseminação do conhecimento. Afinal, a partir de então, além da possibilidade da aquisição individual dos livros, popularizou-se o elemento que seria a base para a formação das universidades modernas: as bibliotecas.


Mais recentemente, em 2001, a industria fonográfica conseguiu um vitória (?) contra a pirataria, ao proibir que o NAPSTER, serviço de compartilhamento de música, continuasse a funcionar. Mas o MP3 não teve fim.


Atualmente a educação vem sofrendo forte investida contrária ao uso de tecnologias em sala de aula. Há leis que proíbem os celulares em sala de aula, sindicatos que temem a substituição do professor pelo computador, e conselhos de classe que se manifestam contrárias a modalidade que deve revolucionar a forma de fazer educação nos próximos anos, a Educação a Distância, que deve evoluir para o chamado Ensino Híbrido.

Será que, novamente, estamos dizendo não a lâmpada elétrica?

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